Reconhecimento do trabalho

Geólogo Antônio Dourado recebe medalha Theodoro Sampaio

Dourado exibe a medalha Theodoro Sampaio ao lado do Superintendente Regional de Salvador, José Ulisses Bandeira Pinheiro e o Gerente de Infraestrutura Geocientífica, Gustavo Carneiro da Silva

Dourado exibe a medalha Theodoro Sampaio ao lado do Superintendente Regional de Salvador, José Ulisses Bandeira Pinheiro e o Gerente de Infraestrutura Geocientífica, Gustavo Carneiro da Silva

O geólogo Antônio José Dourado Rocha, ex-colaborador da Superintendência Regional de Salvador da CPRM, foi condecorado com a medalha Theodoro Sampaio do Núcleo Bahia/Sergipe da Sociedade Brasileira de Geologia na tarde de 14 de dezembro. A cerimônia, que ocorreu no Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA), premia bienalmente geólogos cujos trabalhos representam contribuições importantes à geologia do estado baiano.

Dourado atuou na CPRM por quatro décadas, onde se destacou em temas como mapeamento geológico, geodiversidade e geoparques. Formado em Geologia pela Universidade Federal da Bahia (1971), ele cursou especialização em Geologia Econômica na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) em 1972.
 

Antônio Dourado falou sobre a importância da premiação e da figura de Theodoro Sampaio

Antônio Dourado falou sobre a importância da premiação e da figura de Theodoro Sampaio

Afastado pelo Programa de Desligamento Incentivado e de Sucessão Programada (PDISP) em junho de 2017, Dourado também desenvolveu um importante trabalho na implantação e coordenação do Centro Integrado de Estudos Geológicos de Morro do Chapéu (CIEG), tendo recebido, pelo feito, o título de Cidadão Honorário do município.

Durante sua fala no evento, Dourado recordou a importância e o pioneirismo de Theodoro Sampaio, ressaltando a importância da medalha. Ele agradeceu a presença das dezenas de colegas, amigos e familiares. Entre os presentes estavam vários ex-colegas de CPRM, inclusive alguns que já foram homenageados como Nelson Custódio da Silveira Filho, Reginaldo Alves dos Santos e Inácio Medeiros Delgado.
 

Os profissionais que já foram homenageados pelo Núcleo BA/SE da SBG e estiveram presentes na solenidade: Nelson Custódio, Moacyr Marinho, Reginaldo Alves, Inácio Delgado, Aroldo Misi, Antônio Dourado e Herbert Conceição

Os profissionais que já foram homenageados pelo Núcleo BA/SE da SBG e estiveram presentes na solenidade: Nelson Custódio, Moacyr Marinho, Reginaldo Alves, Inácio Delgado, Aroldo Misi, Antônio Dourado e Herbert Conceição

Além de Dourado, os geólogos Carlos Schobbenhaus e Francisco Waldir Silveira também foram indicados à premiação neste ano. Além disso, já foram contemplados com a medalha Theodoro Sampaio os geólogos João Dalton (2008), Augusto Pedreira (2012) e Inácio Delgado (2016). Outro géologo da casa que também já recebeu premiação do Núcleo foi Reginaldo Alves do Santos que, pela contribuição ao conhecimento do estado do Sergipe, foi condecorado com a medalha F Hartt.

O evento, que geralmente ocorre no Dia do Geólogo ou no Congresso Brasileiro de Geologia, integrou, este ano, as atividades da passagem da atual diretoria do Núcleo Bahia/Sergipe para a gestão eleita para 2019-2020. A professora Marilda Santos Pinto Miedema, da Universidade Estadual de Feira de Santana, ex-presidente e agora secretária do Núcleo BA-SE da SBG, ressaltou a importância do pesquisador dizendo que “é impossível falar em geoparques sem mencionar o nome de Dourado”. Após a homenagem, Marilda passou a presidência do núcleo para Maria de Lourdes Rosa, da Universidade Federal do Sergipe.

Em 2017, a Assessoria de Comunicação fez uma entrevista com Antônio Dourado, que pode ser conferida na íntegra no link.

O legado de Theodoro Sampaio

O geólogo Theodoro Sampaio

O geólogo Theodoro Sampaio

Nascido na capela do engenho Canabrava, município de Santo Amaro, em 7 de janeiro de 1855, Theodoro era filho de uma mulher escravizada, Domingas da Paixão. Aos nove anos, Theodoro foi levado pelo pai, o padre Manoel Fernandes Sampaio, ¬para estudar engenharia no Rio de Janeiro. Ele participou de uma comissão que estudou o rio São Francisco como assistente do geólogo americano Orville A . Derby (o “Pai da Geologia do Brasil”). Após estudarem a geologia do vale do rio São Francisco, eles atravessaram a Chapada Diamantina complementando os estudos geológicos. O relato desta viagem consta no livro O Rio São Francisco e a Chapada Diamantina, organizado pelo Prof. Dr. José Carlos Barreto de Santana (UEFS).

Outras importantes de Sampaio são A respeito dos caracteres geológicos do território compreendido entre a cidade de Alagoinhas e a do Juazeiro pelo trajeto da linha de ferro em construção, Notas sobre a geologia da região compreendida entre o rio São Francisco e a Serra Geral (do Espinhaço) nas imediações da cidade do Juazeiro, Carta do Recôncavo da Bahia, As rochas arqueanas na Bahia, Movimentos sísmicos na Baía de Todos os Santos e seus Arredores e Tremores de terra na Bahia em 1919.

Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
asscomdf@cprm.gov.br
(61) 2108-8400

 

Quanto privilégio ter em nosso site Dr. Antonio Dourado

Léo Ricardo 13 horas passado DIA-A-DIAENTRETENIMENTOMorro do ChapéuRegional Escreva um comentário 236 Visualizações

Qual não foi nossa surpresa quando, na noite deste sábado (16), nosso telefone toca e do outro lado da linha está um morrense por adoção mas, com o devido reconhecimento com o Título de Cidadão Morrense e a Comenda Padre Juca, merecidamente condecorado em reconhecimento pelo seu trabalho, não só junto à CPRM (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais), como também pelo seu acervo digital disponibilizado no endereço eletrônico: http://adourado.com.br/, no qual, podemos encontrar quase 3 mil fotos históricas de Morro do Chapéu, documentos históricos e um sem número de oportunidades de pesquisa e conhecimento sobre a Terra do Frio:Não bastasse a aprazível conversa de mais de 1 hora ao celular, não bastasse a disponibilização deste acervo – confesso que não conhecia e preciso retratar-me pelo pecado de não o fazer, Dr. Dourado que, prefere ser tratado apenas como ‘Dourado’, ainda nos presenteou com ideias para discussões acerca de melhorias para a implantação do Turismo, Infra-estrutura e especialmente, abastecimento de água, através da recuperação de poços já perfurados, encaminhando inclusive, o primeiro deles para que nós possamos iniciar esta trajetória:

‘O município de Morro do Chapéu (BA) possui um conjunto bem diversificado de atrações turísticas, entre as quais podemos citar: as grutas (Brejões, Igrejinha, Boa Esperança, Cristal e Velha Duda), as cachoeiras (Ferro Doido, Agreste Ventura e Domingos Lopes), o Morrão, a capela da Soledade, o clima, as flores (rosas do deserto), procissão do fogaréu, as pinturas rupestres, além da cordialidade do povo.

A estes atrativos devem ser adicionados os geossítios descritos pela CPRM que forneceram a base para implementar a candidatura de Morro do Chapéu ao título de Geoparque, o que pode conferir uma divulgação internacional ao município e já motivou a realização de, no mínimo, 300 excursões de diferentes universidades e empresas para a região.

Nos últimos anos este conjunto de atrativos tem recebido, um considerável reforço, sem ônus para o município, com a chegada da fabricação da cerveja artesanal, do vinho. do queijo e dos embutidos, além da rosa do deserto.

Entretanto o turismo em Morro do Chapéu não apresenta desenvolvimento satisfatório. Qual o motivo? Que papel cabe a cada um dos atores desta situação?

Visando contribuir para minorar esse problema apresentamos algumas sugestões:

Conseguir a implantação do contorno rodoviário;

Conseguir a realização dos Planos de Manejo das três Unidades de Conservação (Cachoeira do Ferro Doido Parque Estadual e APA de Brejões);

Desenvolver esforços junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente para implantação do Centro Receptivo na Cachoeira do Ferro Doido (pequeno auditório, sanitários, local para venda produtos locais, mapas, livros, etc);

Esforços para construção do Matadouro, Aterro Sanitário e Estação de Tratamento de Esgoto;

Conseguir a presença de uma unidade da UNEB em Morro do Chapéu;

Valorização do Conselho Municipal de Meio Ambiente e do Turismo;

Implantação de sinalização: rodoviária, turística e de trânsito;

Manutenção das rodovias para os pontos turísticos, a exemplo do Morrão;

Cadastramento dos prédios de maior valor histórico para tombamento;

Resgatar os Ternos de Reis, e a Cavalgada Mourama;

Obras para obrar saneamento básico para o Tareco;

Contribuir para confecção de material de divulgação dos pontos turísticos;

Valorização do calçamento da rua Cel. Dias Coelho (rua das Arvores), de trecho da rua Fogo e da rua que vai do INSS ao Hospital São Vicente

Estudo e divulgação dos aspectos históricos sobre o diamante e sobre os coronéis e sobre a vila do Ventura;

Treinamento para guias turísticos (geologia, clima, vegetação, pinturas rupestres, fotografias, gps, primeiros socorros, dinâmica de grupo);

Proteção dos sítios de pintura rupestre;

Divulgação do Correio do Sertão;

Implantação do Museu Municipal;

Conseguir patrocínio para elaboração de um Vídeo sobre os pontos turísticos.

Decidir a quem caberia cada uma destas tarefas (poder público e comunidade) pode ser uma atribuição do Conselho Municipal de Turismo.

Esperamos que estas sugestões possam ser complementadas, mesmo porque não somos especialista em turismo. De modo que críticas são desejadas e contribuirão para aperfeiçoamento destas sugestões,

Saudações,

Antônio  José Dourado Rocha

Cidadão Morrense

 

 

 

Octaviano Oliveira‎ para GENTE DE MORRO DO CHAPEU

17 de fevereiro · 

Personalidades de Morro do Chapéu

Geólogo ANTÔNIO JOSÉ DOURADO ROCHA

Cidadão muito conceituado em Morro do Chapéu, ANTONIO DOURADO, como é conhecido, nasceu a 02/07/1948 em Salvador, filho de Hildebrando Alves Rocha e Jacy Dourado Rocha. Ele não é morrense, mas, tem vínculo parentesco com uma importante e influente família da nossa terra, por ser bisneto de Faustiniano Lopes,ex-Intendente de Morro do Chapéu, e, sobrinho-neto da benquista e saudosa senhora D. Ester Lopes Alvin. Graduado em Geologia em 1971 pelo Instituto de Geociências da UFBA, pós-graduado com Especialização em Geologia Econômica em 1972 pela Escola de Minas de Ouro Preto da Universidade Federal de Ouro Preto, foi admitido pela CPRM em 1972.

O seu primeiro trabalho na região como geólogo da CPRM foi participar de um levantamento geológico realizado nos municípios de Irecê e Canarana. Em 1987, depois de participar de muitos trabalhos de pesquisas geológicas no nosso município, foi indicado para ser coordenador do Centro Integrado de Estudos de Geologia/CIEG do Morro do Chapéu. E, sob a sua coordenação, a equipe do CIEG de Morro do Chapéu implantou um programa de treinamentos em terrenos sedimentares, que teve a participação de professores de diferentes Universidade do país, os quais, percebendo a importância didática da região de Morro do Chapéu, passaram a trazer os seus alunos para treinamento no CIEG, levando a alcançar cerca de 300 excursões de cursos de geologia de todas as regiões do Brasil com a participação de geólogos de outras Universidades do país.

Ele coordenou também, o trabalho do levantamento do meio físico, produzindo alguns apontando vários aspectos do relevo e do solo geologia que permitem maior e mais preciso conhecimento do nosso município nessa área, bem como, realizou o mapeamento das grutas dos Brejões e do Cristal. Ainda, participou do trabalho intitulado Seleção de Áreas, para definir os locais adequados para localização do aterra sanitária da cidade. Foi ele participante da equipe da CPRM que conseguiu junto ao Presidente da empresa a compra de um terreno da sede do CIEG de Morro do Chapéu, a ser construída em parte do terreno do Parque da Soledade, cuja autorização para a sua edificação foi publicada no DOU de 14/01/2020. Além disso, participou da equipe que definiu e catalogou os geossitios da região e promoveu uma série de encontros, proferindo inúmeras palestras defendendo a candidatura do nosso município para ser reconhecido como um geooarque.

Em reconhecimento ao seu trabalho com a equipe do CIEG Morro do Chapéu em prol do projeto de criação do Geoparque Morro do Chapéu e dos trabalhos acima citados realizados em nosso município, ele merecidamente foi condecorado com duas importantes distinções: uma, o título de Cidadão Morrense em 1997, e, a outra, a Comenda Padre Juca em 2000, honrarias essas concedidas a pessoas que prestaram relevantes serviços ao nosso município.

Aposentado em 2017, ele continua tendo estreita relação com Morro do Chapéu , mantendo um ciclo de amizade e acompanhando os trabalhos para a criação do Geoparque no nosso município, por acreditar no seu potencial geológico e turístico, ter participado da equipe que definiu e catalogou os geossítios da região e promovido uma série de encontros e proferindo inúmeras palestras defendendo a candidatura do nosso município a ter uma unidade desse importante instrumento. Ademais, mesmo aposentado, ele continua a prestigiar eventos públicos e sociais na nossa cidade, onde goza de grande prestígio em todos segmentos da sociedade morrense.

Ao geólogo e cidadão morrense ANTÔNIO DOURADO, o nosso reconhecimento como uma personalidade de destaque de Morro do Chapéu.



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