Professor Faustiniano Lopes Ribeiro (26.02.1861 – 21.06.1942)
O professor Faustiniano Lopes, natural da ilha de Maré, na baía de Todos os Santos era filho de Domingos Jacinto Lopes e Rosa Americano Falcão Lopes.
Durante sua fase de estudante na Escola Normal da Bahia, onde foi diplomado como professor em 1879, tornou-se amigo do acadêmico de medicina Ângelo Cardoso Dourado, que o levou em 1878, para conhecer a região de América Dourada e Carahybas.
Dessa viagem nasceram dois fortes sentimentos: pela região e por Porcina Dourado, com que se casou. O seu amigo e agora médico, Ângelo Dourado, torna-se seu cunhado.
Por ato do Presidente da província foi nomeado professor em América Dourada. Posteriormente, foi designado para reger a cadeira do sexo masculino em Canarana. Em 1915 foi transferido para Morro do Chapéu.
Em 1924 o Senado Estadual o reconheceu como prefeito eleito de Morro do Chapéu.
Em 1926, com a criação do município de Irecê, seu segundo mandato foi interrompido e ele se mudou para essa localidade, acompanhando a família Dourado, que constituía a sua base de sustentação política.
Em 1931, a Lei de Organização Municipal suprime os municípios com menos de 20.000 habitantes e com arrecadação insuficiente, entre os quais o de Irecê, que foi incorporado ao de Morro do Chapéu, passando a constituir uma subprefeitura, da qual ele foi o titular à partir de 09.09.1931.
Em 1933, com a restauração do município de Irecê, passou a exercer o cargo de prefeito. A sua renuncia a esse cargo ocorreu em 03.06.1934.
Do seu casamento com Porcina
Dourado nasceram os filhos:
Lidia (14.11.1882-13.02.1981); Lybia ( -1967), Rosa
( -1969), Ester Americano Lopes
(26.09.1903-19.01.1998); Maria - Senhora (
-1972), Lívia( ); Lilia ( ); Joel Americano Lopes (12.04.1897-1963);
Domingos Lopes ( ) e Quodelvult-Dei
- Senhô Lopes (1906-1983).
Faustiniano viveu em companhia de sua filha Ester e do seu genro Oldegar Alvim, em Morro do Chapéu, desde 1934, até o seu falecimento.