Conhecido como Chico Matos, era primo de Horácio de Matos. Em Morro do Chapéu tornou-se fazendeiro e comprador de diamantes. A sua fazenda Morro Bonito, onde trabalhava com cavalos, gado e café, ficava perto de Tapiramutá. Também era proprietário da fazenda Gameleira, no distrito do Ventura.
Até 1931, a sua residência era no Ventura. A partir dessa data mudou-se para sua nova casa, no Parque Soledade, em Morro do Chapéu.
Durante algum tempo foi um dos poucos proprietários de automóvel em Morro do Chapéu. Seu motorista era o pernambucano Eustaquio Pinto.
O seu irmão José Gonçalves de Matos, sócio do coronel Benta, também era um importante capangueiro.
Com sua esposa Umbelina teve os filhos: Lauro, Olga, Coleta, Nelson, João e Floro.
( 06.11.1921 -16.06.1993)
Segundo o Correio do Sertão,
Lauro era natural do Ventura e veio para Morro do Chapéu ainda criança, onde
viveu na vila Matos. Com a morte de seus pais, tornou-se responsável pelos seus
irmãos menores.
Trabalhou como Fiscal de Rendas
Estadual por mais de 35 anos, tendo também exercido o cargo de Juiz de Paz.
Como político foi vereador, no período de 1977 a 1982, tornando-se presidente
da Câmara.
Foi fundador e presidente da
Sociedade Beneficente São Francisco de Assis, que mantem um hospital e uma
creche.
A Câmara de Vereadores o
homenageou, em 10.2002, designando uma praça da cidade com o seu nome.
Do seu casamento em 1943 com Ida
de Oliveira Mattos, filha de Eustáquio Pinto Garcia e Áurea de Oliveira Garcia,
nasceram quatro filhos:
Nilton Garcia de Mattos casado com Selma de Oliveira Figueredo; Maria da Graça Garcia de Mattos Nunes casada com Armando de Oliveira Nunes; Francisco Garcia de Mattos casado com Selma Silva e com Emanuela Leitão Pinheiro Figueira Freire Valadares Marques Garcia de Matos ;José Garcia de Mattos.