(01.05.1924 - 11.10.1994)
Segundo a
edição de 15.10.2004 do Correio do Sertão, durante sua gestão como prefeito, no
período de 1967 a 1971, ele realizou importantes obras como a estrada de Morro
do Chapéu para Várzea Nova, a construção da praça da Bandeira, a iluminação da
cidade em convênio com a CERB, instalação de telefones, dentre outros.
Também
iniciou a construção do estádio de futebol, que tem o seu nome e adotou as
providências para viabilizar o acesso à televisão.
A sua eleição
como presidente da União dos Prefeitos da Bahia foi um reconhecimento ao seu
trabalho como gestor municipal.
Também foi
presidente da Associação dos Criadores de Morro do Chapéu, bem como um dos
fundadores do Colégio Nossa Senhora da Graça, onde ensinou matemática e
desenho.
Do seu
casamento com Nair Guimarães nasceram as filhas:
Ana Maria casada com Everton Paiva;
Maria das Graças casada com Edigar Dourado Lima e,
Maria Virginia
ODILON GOMES DA ROCHA
Odilon Gomes da Rocha, Odi, como era popularmente conhecido, nasceu
em Morro do Chapéu no dia 01 de maio de 1924. Era filho de João Gomes da Rocha,
ex-prefeito em dois mandatos e conceituado comerciante da cidade, e de Maria
Costa Gomes (D. Lilia). Trabalhou muitos anos com o seu pai na Casa Aurora e no
escritório da Correspondência do Banco do Brasil, onde adquiriu o seu perfil de
pessoa muito organizada nos trabalhos que executava. Casou-se com D. Nair Reis
Guimarães Rocha, com quem teve três filhas. Faleceu em Salvador no dia
11.10.1994 e foi sepultado em Morro do Chapéu, deixando uma grande lacuna na
vida política do município.
Desde jovem ele foi influente na vida social e cultural da
cidade. Como desportivo fundou e dirigiu o time do Ideal e para os seus quadros
trouxe o admirado goleiro Natalino que foi o maior ídolo do futebol da nossa
terra, considerado o melhor goleiro da cidade em todos os tempos. Também participou
de diversas diretorias da Sociedade Filarmônica Minerva e teve decisiva
participação no grupo que fundou em 1961 o Ginásio, hoje Colégio Nossa Senhora da
Graça, do qual foi professor de matemática e desenho. Foi ainda, Presidente dos
Criadores de Morro do Chapéu e, por muitos anos, titular do Cartório de Imóveis
da Comarca de Morro do Chapéu.
Teve ele uma atuação destacada na vida política do município
como filiado à UDN, ao lado de nomes como Padre Juca, Dr Renato Passos de
Oliveira, Tolentino Guimarães, Joaquim Guimarães (Quinzinho) e outros, partido
político pelo qual foi vereador. Elegeu-se prefeito em 1966, quebrando a
hegemonia de dezesseis anos de poder do grupo político liderado por Jubilino
Cunegundes. Governou o município no período de 1967 a 1971, cuja gestão foi um
marco divisório na administração do município.
À frente da administração municipal, dentre muitas das suas realizações,
trouxe para a cidade o primeiro sinal de imagem de televisão e instalou a telefonia
urbana para atender a população da sede; construiu a Praça da Bandeira, que
hoje tem o seu nome e fez o calçamento de algumas ruas da sede; edificou alguns
prédios escolares no interior do município e com recursos da prefeitura abriu uma
nova estrada de rodagem para o Icó, diminuindo o percurso para aquele povoado, vez
que antes, esse trajeto era feito pela antiga estrada que passava pela Gurgalha
e o Cercando Santo, além de expandir a iluminação da cidade por convênio com a
CERNE e iniciar a construção do estádio municipal que hoje tem o seu nome.
Fora essas realizações, como grande defensor da sua terra, enquanto
prefeito, determinou-se em propagar o nome da sua terra e o seu bairrismo foi
decisivo para tornar o município de Morro do Chapéu mais conhecido. Foi eleito
Presidente da União dos Prefeitos da Bahia, cargo que galgou por sua desenvoltura
como homem público e por sua boa gestão como prefeito. Com o propósito de
elevar o nome da terra do frio e das belezas naturais, indicou a sua filha
Maria das Graças (Dadaça) como representante do município para concorrer ao título
de Embaixatriz do Turismo da Bahia, sendo ela a eleita e no seu retorno à
cidade foi recebida festivamente pela população que a acompanhou em desfile em
carro aberto pelas principais ruas da cidade.
Mais na frente, na segunda gestão de Wilson Dourado Lima iniciada
em 1993, ele exerceu o cargo de Secretário da Administração até o seu
falecimento no fim daquele ano.
FONTES:
Site: www.adourado.com.br
Livro “92 anos de História – Sociedade Filarmônica Minerva”.
Edição Secretaria de Cultura e Turismo do Estado da Bahia. Salvador: Editora
Gráfica da Bahia, 1998
Jornal Correio do Sertão