José Aurelino de Brito

(1903 – 19.02.1969)

 

          Filho do capitão Francisco Barreiro de Brito e natural do Ventura, foi proprietário de farmácia nessa localidade e em Morro o Chapéu.

          Durante muitos anos foi funcionário Rhodia Industrias Químicas e Têxteis SA.

          Edgar Navarro conta que após a conclusão do curso universitário em farmácia ele buscou emprego em uma empresa, que o submeteu a uma banca examinadora. Depois de ser aprovado nas perguntas teóricas, o presidente da banca o convidou a apresentar o seu diploma de farmacêutico, que normalmente ficava guardado em um tubo, na sua casa no Ventura. Sabendo que esse documento seria exigido no exame, ele escreveu para seus pais pedindo que providenciassem o envio do mesmo. Aconteceu então que sua mãe se enganou e enviou um tubo semelhante onde estava guardado o diploma da Guarda Nacional, que conferia a seu pai o título de capitão. O presidente da banca ao abrir o documento manifestou sua surpresa, fez brincadeira com a situação e disse: o que temos aqui é um título da patente de capitão, mas mesmo assim a empresa lhe concede o título de empregado.

          Foi casado com Obdulia de Souza e Silva (Bidú) e posteriormente com Alice Sampaio.

          Do seu casamento com Obdulia nasceram os filhos Flúvio Ubirajara, Vera Lúcia, que faleceu em 2004, em São Paulo onde era enfermeira, e Marlene que faleceu aos dez anos de idade em Santo Amaro da Purificação onde estudava com a professora Eunice Paiva, que também havia ensinado no Ventura



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