Natural de Mundo Novo (BA), era filho de José Alves Barreto e Maria do Carmo Barreto. A partir de 1919, residiu em Morro do Chapéu, onde foi escrivão de paz, escrivão do civil, escrivão do júri e escrivão da coletoria federal, alem de um destacado colaborador do Correio do Sertão. Foi casado com Basilissa Guimarães Barreto (02.08.1900-22.03.2003).
Em 19.01.1937 foi promovido a coletor federal e transferido para Campo Formoso (Ba), onde trabalhou até a sua aposentadoria em 1954. A partir dessa ocasião passou a residir na cidade do Rio de Janeiro e posteriormente em Brasília.
Segundo um texto elaborado pelo seu neto João Jacques Barreto Cavalcanti, a obra publicada do poeta Eurycles Barreto abrange os seguintes títulos: Flores Incultas – 1926 (versos), Sertanejas (versos) e A Verdade na História (poema). Dentre os títulos inéditos podem ser citados: Alvorecer (versos para crianças), Rosas e Espinhos (novela), Castigo do Vício (drama), Império das Circunstâncias (farsa), Sombras do Meu Caminho (crônicas em auto-biografia) e Fim de Safra (poemas e trovas).
O seu falecimento ocorreu em São Paulo, no hospital Conde Francisco Matarazzo.