Jomarito Bagano Guimarães

Por: Octaviano Oliveira


Filho de Tolentino Oliver Guimarães e Maria Rita Bagano Guimarães, nasceu em Morro do Chapéu no dia 02 de fevereiro de 1949 e faleceu em 31 de janeiro de 1914, deixando viúva a Professora Lúcia Guimarães e dois filhos.

Como músico, começou a sua carreira no início da década de 60 na Sociedade Filarmônica Minerva, sendo um dos muitos discípulos do maestro José Ferreira da Silva, Zé Mocó. Incialmente tocou trombone, depois saxofone e firmou-se como um exímio músico de sax-tenor, destacando-se entre os muitos jovens, que junto com ele, aprenderam a arte musical na centenária filarmônica da nossa cidade. Fora a sua participação em filarmônicas, ele tocou em alguns conjuntos musicais, começando pelo “Paulinho e Seu Conjunto”, depois fez parte de “Os Paqueras” que foi criado pelo Professor Manoel Pedro, do qual se desligou para morar, estudar e trabalhar em Salvador e na capital fez parte do Fase 5, que se apresentava na TV Itapuã.

Na década de 80, com muita experiência no mundo da música, fundou a Lira Morrense, cuja primeira banda, teve a participação de alguns dos seus colegas-músicos da Minerva e do seu mestre José Ferreira da Silva. Disciplinador e meticuloso na arte de escrever música, tocar e reger, foi autor de dobrados como Tolentino Guimarães, José Ferreira Costa e Rafael Guimarães, entre outros, formando dezenas de jovens músicos que se despontaram no cenário musical de Morro do Chapéu, entre eles Tércio Guimarães, seu filho, que se tornou produtor musical e hoje ocupa espaço no exigente mercado de São Paulo.

Além músico e maestro, foi educador-fundador da Escola ABC, contribuindo para a formação intelectual de muitos jovens morrenses, por isso, a sua morte prematura deixou uma grande lacuna por ter sido ele um exemplo de profissional como músico e professor. Foi ainda, um bom jogador de futebol, tendo participado de alguns times da cidade e da seleção morrense, contudo, a sua ausência definitiva atingiu muito mais ao segmento da música e a sua falta foi muito sentida pelos músicos com os quais ele tocou na Minerva e pelos seus discípulos da Lira Morrense.




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